A manhã apresentou-se fria e nevoenta, mas pouco a pouco o largo fronteiro à Câmara começou a encher-se de apoiantes da candidatura de Francisco Lopes. Quando se iniciou a visita aos stands da feira eram já mais de uma centena os que empunhavam as bandeiras com as siglas do candidato. A alegria e satisfação visíveis no rosto dos apoiantes depressa se transmitiu à maioria daqueles que recebiam o desdobrável da candidatura. Incentivos, manifestações de afecto, declarações de apoio foram constantes por parte da muita população que se encontrava na feira das febras em Mangualde. Houve até quem achasse oportuno comparar a recepção e a numerosa comitiva que acompanhava o candidato Francisco Lopes com a desolação e falta de apoio manifestada na véspera, no mesmo concelho, a outro candidato.


 

Durante toda a arruada o número de apoiantes não parou de crescer o que motivou um desabafo de satisfação de um camarada: “Já vi manifestações com menos pessoas!” Era realmente impressionante a moldura humana e o colorido desta acção de pré-campanha do candidato Francisco Lopes na Feira das Febras de Mangualde, numa clara demonstração de que esta candidatura está em crescendo numa dinâmica que é necessário manter até ao voto em 23 de Janeiro de 2011.

 
 
No almoço que se seguiu o entusiasmo foi ao rubro com a maior mobilização dos últimos anos para uma iniciativa eleitoral. Cerca de duas centenas de apoiantes vibraram com as intervenções produzidas nomeadamente com a mensagem transmitida pelo candidato Francisco Lopes.
 

 
Iniciou-se a fase de discursos com uma saudação de apoio da célula da Citroen ao nosso candidato. Seguiu-se a apresentação do mandatário distrital João Carlos Gralheiro, advogado de S. Pedro do Sul que na sua intervenção justificou as razões que o levaram a aceitar ser mandatário de Francisco Lopes. Situando-se ele, como referiu, na dita classe média considerou que os seus interesses se encontravam representados por esta candidatura, uma vez que era a única que não tinha qualquer responsabilidade na situação em que o país se encontra sendo a única que defende realmente os interesses dos trabalhadores, da população e também de todos aqueles que se vêem fustigados por esta política que apenas serve os banqueiros e os grandes interesses económicos.
 

 
Francisco Lopes, empolgado com o ambiente de grande entusiasmo que se vivia na sala, brindou os presentes com uma intervenção onde expôs um por um todos os principais aspectos programáticos da sua candidatura. Interrompido várias vezes pelas ovações da assistência não esqueceu as grandes questões relativas ao desenvolvimento do distrito de Viseu incluindo os direitos dos trabalhadores: o apoio à agricultura familiar, o necessário combate à desertificação, a ligação ferroviária à cidade de Viseu, os direitos sonegados aos trabalhadores da Citroen, as ligações rodoviárias por construir, a intenção do governo de portajar a A24 e a A25, os ataques do governo ao Serviço Nacional de Saúde com o encerramento dos SAP’s, o encerramento de centenas de escolas do primeiro ciclo bem como de outros serviços públicos em vários concelhos do distrito. Demonstrado ficou que esta é a única candidatura que não está comprometida com a política de direita e que tem na agenda, como questão principal, os problemas dos trabalhadores e das populações agindo no sentido da sua resolução.
 
 
Esta foi uma jornada de grande mobilização e afirmação da candidatura de Francisco Lopes no Distrito de Viseu, um bom prenúncio do que se vai passar até ao fim da campanha.