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No próximo dia 14 de Março de 2015 (Sábado), pelas 15 horas, no Hotel Durão, Av. da Bélgica (frente ao AKI), em Viseu, os deputados do PCP ao Parlamento Europeu, João Ferreira, Inês Zuber e Miguel Viegas, promovem uma Audição Pública sobre o tema: «Uma floresta ao serviço do País e do progresso social».
Inserida nessa actividade, no dia 13 de Março e na manhã do dia 14, Inês Zuber, cumprirá em diversos concelhos do Distrito um programa específico de contactos com entidades ligadas ao sector da floresta.
Pelas 14,30 horas de dia 13, Inês Zuber será recebida na LusoFinsa, em Nelas, unidade industrial que utiliza processos pioneiros de transformação da madeira. Para as 16,30 horas está agendada uma reunião com os Bombeiros Voluntários de Mortágua, corporação que actua na mais densa mancha de floresta de eucalipto da Península Ibérica. Neste dia, os contactos de Inês Zuber terminam às 18 horas, no Caramulo, ouvindo a Associação dos Produtores de Mel da Serra do Caramulo sobre as consequências para o sector melífero dos devastadores incêndios que dizimaram a Serra em 2013. O dia 14 inicia-se com a visita de Inês Zuber ao Baldio de Routar, Torredeita, às 10,30 horas, à qual se seguirá uma reunião com a Balflora – Secretariado Distrital de Viseu dos Baldios, para analisar os efeitos da nova lei aprovada pelo Governo PSD/CDS, para a posse e gestão destes terrenos comunitários.
Na opinião dos deputados do PCP no Parlamento Europeu, a floresta tem sido claramente subestimada, quer pelos sucessivos governos de Portugal, quer pela União Europeia.
Do ponto de vista ambiental, a floresta proporciona habitats para animais e plantas e desempenha um papel decisivo na atenuação das alterações climáticas.
A sua importância sócio económica tem um enorme potencial na criação de postos de trabalho, na fixação das populações e no desenvolvimento rural.
Qualquer política florestal que pretenda ser eficaz deve ter em conta a especificidade deste sector, designadamente o ciclo económico longo da maioria das espécies arbóreas, o risco de incêndios e a grande dispersão da propriedade.
As políticas públicas devem direcionar-se para o aumento de uma floresta ao serviço do país. Uma estratégia florestal articulada com os diversos agentes a jusante da fileira deverão estar no centro de um debate plural e aberto e devidamente enquadrado numa política patriótica e de esquerda que o PCP defende e propõe para Portugal.