CM-Cinfães.jpg

OBRAS DE “SANTA ENGRÁCIA” NA VILA DE CINFÃES

Por volta das eleições de 2017 foi lançada uma obra nas ruas de Santa Bárbara e Conselheiro Martins de Carvalho, na Vila de Cinfães. Passaram mais de seis meses e a obra não se encontra concluída.

Tinha sido marcado inicialmente um prazo de seis meses para a sua conclusão, agora foi anunciado um prolongamento por prazo indefinido.

Aparentemente a Câmara Municipal está a hesitar entre alargar significativamente a rotunda, de modo a torna-la transitável por camiões, ou redesenhar o entroncamento, com um triângulo que permita a passagem de veículos pesados. Enquanto hesita, os munícipes aturam umas vezes a lama, outras vezes o pó.

É preciso que a Câmara olhe para este problema com outros olhos, que imponha a aceleração das obras e as fiscalize devidamente. Ouvem-se críticas que entendemos justas. Como, por exemplo, ter sido instalada uma boca de incêndio ao lado de uma caixa de electricidade.

Na estrada (EN) 222 - na curva da Alagoa, uns duzentos metros antes da Ponte das Pias, quem desce, foi aberta uma vala para, aparentemente, tentarem desentupir o aqueduto pelo qual a água passa de um lado para o outro da estrada.

A obra não está devidamente assinalada e claramente perturba a condução dos muitos automobilistas que ali passam. Impõem-se a conclusão urgente da obra e a sua sinalização imediata para obviar aos riscos actuais para os automobilistas que utilizam aquela via.

Em Mourilhe - foram iniciadas há meses, as obras de construção do Parque de Campismo e Caravanismo. Ou estamos enganados? É que também aqui, sem razão aparente, a obra anda a passo de caracol. Se o problema não é falta de dinheiro da Câmara, será por falta de capacidade do empreiteiro a quem a obra foi confiada?

No mesmo local, junto da estrada, e com evidente risco para quem por ali passe, a pé ou de carro, foi, faz tempo, aberta uma vala que não está convenientemente sinalizada. É uma vala profunda, aberta, do lado de dentro da curva, por uns longos metros. O risco de que assim se causem acidentes é evidente.

Souselo - Outra obra que se vem arrastando para além do razoável é a que decorre em Souselo, nas proximidades da Igreja e da Escola. Falamos em especial das obras que decorrem nas vias rodoviárias.

Atrasos na construção da zona de lazer, no Passal, não causam, em princípio, transtornos ao trânsito, mas o arrastamento das obras na rede viária é um martírio evitável para os automobilistas.

Sanfins- A construção da rede de distribuição de água e de escoamento dos esgotos domésticos é, por concessão, encargo da empresa Águas de Portugal (Águas do Paiva e Douro). O mesmo sucede com a manutenção e reparação, da mesma rede.

Verifica-se que as empreitadas para tais trabalhos são conduzidas com uma excessiva demora, causando evidentes transtornos aos moradores das zonas afectadas.

Era natural que a gestão destas obras levasse em conta a necessidade de repor o mais rapidamente possível o piso da estrada onde são instaladas as condutas, de modo que a cada momento o piso provisório seja o mais curto possível.

Se neste caso a responsabilidade das obras é da Empresa Águas de Portugal (Águas do Paiva e Douro), é à Câmara Municipal de Cinfães que compete representar e defender os interesses dos munícipes.

Acresce ainda, que em várias destas obras falta uma informação clara do seu objectivo, de qual a entidade que é dona da obra, quem é o adjudicatário da obra, qual foi a data de lançamento da obra e qual é o prazo previsto para a sua conclusão. É uma prática que reflecte má programação das obras e da sua execução, que é urgente seja corrigida pela autarquia cinfanense, para bem do património municipal e da qualidade de vida dos munícipes. 

Viseu, 7 de Maio de 2018

Gabinete de Imprensa da DORViseu do PCP