O Governo decidiu vender as instalações do antigo Colégio de Cinfães. Decidiu mal porque naquele edifício funcionam os cursos de educação e formação da Escola EB 2,3 de Cinfães.
A Câmara Municipal de Cinfães, sem que ninguém perceba porquê, decidiu não comprar o edifício e os terrenos onde está instalado o Colégio. Pior ainda, em face do baixo custo da transacção nem sequer invocou o direito de preferência.
Decidiu mal porque aquelas instalações fazem falta aos serviços públicos do Concelho. Senão vejamos o resultado espantoso desta operação:
- As instalações do Antigo Colégio de Cinfães foram compradas por um particular, por cerca de 200.000 euros.
- Agora, o Ministério da Educação (o Governo) vai ter de pagar cerca de 5.000 euros por mês de renda para que os cursos de educação e formação funcionem... e falam já em construir um bloco de salas no local que custará à volta de 500.000 !!!.
Que negócio é este? Como explicar a passividade e complacência da Câmara no negócio?
O PCP, na Assembleia Municipal de Cinfães, por mais de uma vez exigiu que a Câmara e o Governo assumissem as suas obrigações neste negócio. O Senhor Presidente deu desculpas esfarrapadas ("que a Câmara não tem vocação empresarial...") para justificar o injustificável.
O interesse público e o desenvolvimento do Concelho impunha a compra do Colégio.
Agora rebentou este escândalo que deixa incrédulos e baralhados os cinfanenses. Não nos calaremos nunca perante as injustiças e estes atentados contra a boa gestão das coisas públicas.
A Comissão Concelhia de Cinfães