Há todos os anos mais 1.000 doentes (cólon/recto + 200/ano; esófago / estomago + 100/ano; mama + 200/ano; próstata + …) e não existe um serviço de radioterapia.
É, pois, imperiosa a existência de um novo espaço físico autónomo para oncologia, com a instalação da radioterapia. A sua concretização permitirá responder às necessidades dos doentes oncológicos com mais eficácia, mais comodidade para os utentes e menos custos para o Estado.
A não existência da radioterapia em Viseu, implica a deslocação de todos os doentes a e/ou para Coimbra, com os inconvenientes económicos, de bem-estar e de eficácia médica que isso implica. Sendo que dezenas de doentes, por razões de distância e de horários pagam do seu bolso os transportes e mesmo a instalação naquela cidade.
Acresce a esta precária situação, a notícia, nunca formalmente desmentida, de que o Presidente da Câmara de Viseu, terá “negociado” com o anterior Ministro da Saúde, a instalação deste serviço numa unidade privada de saúde, o que, a ser verdade, trairia o interesse público, a capacidade técnica instalada no CHTV e os supremos interesses dos utentes seguidos no serviço de oncologia desta unidade hospitalar.
O Grupo Parlamentar do PCP, por proposta da Comissão Concelhia de Viseu, endereçou na passada sexta-feira ao Ministro da Saúde uma pergunta regimental sobre todas estas questões, que terá de ser respondida no prazo de 30 dias.
Em anexo a pergunta do Grupo Parlamentar do PCP ao Ministério da Saúde, sobre a instalação da Radioterapia no serviço de Oncologia do Hospital de S. Teotónio (Centro Hospitalar de Viseu).
Viseu, 17/01/2016