Será que vale tudo neste patético afã do Governo de cortes a torto e a direito nos investimentos públicos, que atingem mesmo o funcionamento de serviços públicos, nomeadamente os que implicam com a segurança e a vida dos cidadãos?
Como se não bastasse o Distrito ser preterido no que toca a obras estruturantes no campo das acessibilidades, que têm no adiamento sem data da construção do IC37 (Viseu, Nelas, Seia), e, mais recentemente, no protelamento, para “reavaliação”, do lançamento do concurso da chamada Concessão das Auto-Estradas do Centro, que envolve o IC12 (Mangualde, Canas, Stª Comba Dão) e a almejada e nunca mais concretizada Auto-Estrada Viseu/Coimbra, surgem agora notícias alarmantes, que apontam para a inoperacionalidade dos Postos SOS instalados na IP3 Viseu/Coimbra.
É o que nos confirmaram cidadãos preocupados e o que nós pudemos constatar. Os Postos SOS dispostos ao logo desta perigosa e acidentada estrada (IP3) estão inacreditavelmente fora de serviço, sem que tivesse havido a mínima explicação que fosse, aos milhares de automobilistas que diariamente circulam por esta via.
Impõem-se agora duas questões: primeira saber quem tomou esta irresponsável decisão? Segunda, quem assume a responsabilidade pelos eventuais danos para pessoas e bens causados pelo não funcionamento dos SOS da IP3?
É indispensável que as entidades públicas que tutelam esta via, EP e mesmo o Governo Civil de Viseu, venham dar explicações sobre as razões desta inusitada atitude.
E enquanto elas não surgem, a DORV do PCP vai solicitar ao nosso Grupo Parlamentar na Assembleia da República, que questione o Ministro das Obras Publicas T. C., para saber se esta é uma orientação geral do seu ministério para os IPs do país, ou se apenas se aplica ao IP3?
Seja qual for a resposta, é urgente, para a segurança de todos os automobilistas que circulam pelo IP 3, pôr a funcionar os telefones SOS aí instalados.
Viseu 21/05/2010
O Secretariado da DORV do PCP