Portugal enfrenta uma grave situação económica e social em que se salientam os baixos salários, a precariedade, a violação dos direitos dos trabalhadores e um gravíssimo nível de desemprego que não existia desde o tempo do fascismo.

Portugal enfrenta uma grave situação económica e social em que se salientam os baixos salários, a precariedade, a violação dos direitos dos trabalhadores e um gravíssimo nível de desemprego que não existia desde o tempo do fascismo.

No final de 2009 mais de 700 mil trabalhadores estavam desempregados. Só no Distrito de Viseu eram mais de 20 mil os inscritos nos Centros de Emprego, fruto dos despedimentos na PSA Peugeot/Citroen, na Soíma, na Comervisauto, na A. Couto, na Safer, na Borgstena, na CIFIAL , na Basmad/Lecomad e em muitas pequenas empresas que não vêm nas notícias.

No entanto, inversamente ao aumento do desemprego diminui o apoio aos desempregados. Mais de metade dos desempregados não têm subsídio de desemprego.

Há milhões para a banca e para os banqueiros como aconteceu com o BPN, mas para grande parte dos trabalhadores desempregados não há ajuda.

O PCP defende o alargamento do apoio aos desempregados e já levou por oito vezes esta proposta à Assembleia da República. A posição contrária do PS, PSD e CDS-PP, bloqueou a resolução deste problema. O PCP insiste na sua solução.

Para divulgar a sua posição de denúncia da falta de apoio aos desempregados e as suas propostas para uma política que combata os despedimentos, o PCP leva a cabo hoje, dia 23 de Fevereiro, em todo o país, uma acção de contacto directo com os desempregados, visitando os Centros de Emprego, para entrega de um documento específico sobre a situação.

No Distrito de Viseu, delegações do PCP irão estar pela manhã nos Centros de Emprego de Viseu, Tondela, Lamego e S. Pedro do Sul.

Viseu, 22/02/09

O Secretariado da DORV