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Em anexo divulgamos a Nota de Informação da Inter-concelhia do PCP de Tarouca/Lamego, sobre a atitude do Presidente da Câmara Municipal de Lamego, de impor sem diálogo, restrições no espaço a ocupar pelos feirantes na Feira semanal e na pretensão de interromper a Feira pela Páscoa e durante o Verão, com manifesto prejuízo para os comerciantes e para a população, nomeadamente os emigrantes e migrantes, que nesses períodos ocorrem em maior número à cidade, que assim serão privados desta alternativa para a aquisição das suas compras.
Embora em acelerado declínio por concorrência das grandes superfícies e insensibilidades de autarcas/autistas, as feiras mantêm intacto o seu papel de locais preferenciais de troca e comercialização dos produtos do mundo rural, assumindo um papel insubstituível no relacionamento social e na dinamização do comércio local.
Querer impor de forma prepotente e unilateral modelos de organização e calendários de funcionamento da Feira Semanal de Lamego, para servir fins pouco claros mas que não são de todo os dos feirantes e os da população, é estar do lado errado do interesse público e da defesa das virtualidades do interior.
O PCP vem apelar ao diálogo da Câmara com os feirantes, por forma a encontrar-se um modelo organizacional que não prejudique os feirantes, melhor o acesso aos compradores, prestigie a feira tornando-a mais atractiva para quem vende e para quem compra.
Usar o poder discricionário para impor uma solução decidida nos gabinetes, só pode conduzir ao conflito e a um beco sem saída. O PCP, que ainda recentemente viu aprovado na Assembleia da República um Projecto de Resolução que cria o Estatuto do Feirante, alerta para a necessidade das partes se sentarem á mesa para dialogar e encontrar soluções condignas, disponibilizando-se para ajudar a construir essa necessária plataforma de diálogo.
Quinta-feira, lá estaremos, para condenar a intransigência e ajudar ao diálogo.
O Gabinete de Imprensa da DORViseu do PCP