O anterior Executivo da Câmara Municipal de Viseu, respondendo à justa reclamação dos habitantes de Pascoal (Freguesia de Abraveses) e Quintela (Freguesia de Orgens), para que o acesso entre estas duas localidades fosse encurtado, de modo a facilitar as comunicações e contactos entre pessoas vizinhas, decidiu transformar um acesso rural precário, numa via alcatroada e de boa qualidade ligando as duas povoações.
A posterior intensa utilização desta estrada, veio provar a sua real utilidade, contribuindo a sua abertura para aproximar populações, diminuir custos de transportes e facilitar a ligação a estas zonas mais recônditas do Concelho.
Porém, no Inverno passado (2012/2013), a chuva intensa e a má compactação do piso levaram ao abatimento da faixa de rodagem numa grande extensão (juntamos fotografias) e ao derrube da vedação existente, transformando aquele local numa zona altamente perigosa, insegura e propícia a acidentes.
Com o abatimento e devido às reduzidas dimensões da estrada, a circulação processa-se actualmente por uma faixa estreita de terreno, o que, por sua vez, provoca constrangimentos de trânsito sempre que dois veículos têm de passar no local em sentidos contrários.
A Comissão de Freguesia da CDU de Abraveses deslocou-se à reunião pública da Junta, no passado dia 3 de Fevereiro, alertando para esta grave situação e reclamando uma intervenção técnica urgente para solucionar o problema. Na resposta, o Senhor Presidente da Junta remeteu a responsabilidade para a Câmara Municipal, dona da obra e da estrada.
No passado dia 28 de Fevereiro, a CDU levou o assunto à Assembleia Municipal de Viseu, através da sua eleita, sendo que, até ao momento a derrocada mantém-se na estrada Pascoal/Quintela, tal como o perigo para todos os que arriscam nela circular.
É incompreensível que a tão propagandeada capacidade de intervenção do actual Executivo Municipal, não encontre interesse nem tempo para a resolução deste problema tão comezinho, mas tão decisivo para o bem estar das populações servidas por aquela estrada.
Talvez que a denúncia pública deste acto negligente os faça intervir com a celeridade que as populações reclamam.
Viseu, 12/03/2014