Num acto de inqualificável discriminação social e de género, e num atentado brutal contra as leis do trabalho, a Administração da Termalistur, nas entrevistas para selecção de pessoal para trabalhar nas Termas de S. Pedro do Sul, quando se trata de mulheres, confronta-as com a seguinte pergunta: “estão a alimentar algum filho com leite materno?”. Em caso afirmativo, são-lhe colocadas duas opções: ou desistem da candidatura ao emprego, ou, se o aceitam, são chantageadas para prescindir das horas a que por lei têm direito para amamentar os seus bebés.
Quem assim procede, não se fica por esta atitude do mais retrógrado reaccionarismo e desumanidade, tem a pouca vergonha de ameaçar com a não renovação do contrato as mulheres que ousem denunciar publicamente esta escandalosa situação.
Num momento em que a situação criada por 30 anos de políticas de direita dos governos do PS, PSD e CDS, conduziram o país ao mais alto nível de desemprego de sempre, fácil é perceber que algumas mães lactantes se viram compelidas a aceitar o emprego, com o coração dilacerado por não poderem dar aos seus filhos o leite materno e os momentos de ternura e carinho que esse gesto natural proporciona.
A Comissão Inter- Concelhia de Lafões do PCP, consciente do seu dever político, cívico e moral, para com estas trabalhadoras, não pode deixar de denunciar este acto de prepotência, que põe em causa a própria protecção da família. Se daqui resultar a retaliação da administração da Termalistur, não renovando o contrato às trabalhadoras que neste momento estão impedidas de amamentar os seus bebés, elas podem contar com a solidariedade e a luta, nossa e de todos os outros trabalhadores, para que os seus inalienáveis direitos de mulheres e mães sejam respeitados.
Aliás, o Grupo Parlamentar do PCP na Assembleia da República vai enviar de imediato ao Governo um Requerimento, para que o Ministério do Trabalho e da Segurança Social intervenha através dos seus organismos regionais, com o objectivo de pôr fim a este inaudito desmando.
Tudo isto acontece, num momento em que o Governo e as entidades patronais tentam impor aos trabalhadores uma revisão do Código do Trabalho, que consagre na lei o roubo de direitos conquistados por gerações de trabalhadores em corajosas e persistentes lutas. A Administração da Termalistur e o patronato, ambicionam ficar de mãos livres para cometerem todos os atentados e arbitrariedades à dignidade e aos direitos de quem trabalha. A luta dos trabalhadores e do PCP não lho vão permitir.
S. Pedro do Sul, 8 de Junho de 2008
A Comissão Inter-Concelhia de Lafões do PCP
Num momento em que a situação criada por 30 anos de políticas de direita dos governos do PS, PSD e CDS, conduziram o país ao mais alto nível de desemprego de sempre, fácil é perceber que algumas mães lactantes se viram compelidas a aceitar o emprego, com o coração dilacerado por não poderem dar aos seus filhos o leite materno e os momentos de ternura e carinho que esse gesto natural proporciona.
A Comissão Inter- Concelhia de Lafões do PCP, consciente do seu dever político, cívico e moral, para com estas trabalhadoras, não pode deixar de denunciar este acto de prepotência, que põe em causa a própria protecção da família. Se daqui resultar a retaliação da administração da Termalistur, não renovando o contrato às trabalhadoras que neste momento estão impedidas de amamentar os seus bebés, elas podem contar com a solidariedade e a luta, nossa e de todos os outros trabalhadores, para que os seus inalienáveis direitos de mulheres e mães sejam respeitados.
Aliás, o Grupo Parlamentar do PCP na Assembleia da República vai enviar de imediato ao Governo um Requerimento, para que o Ministério do Trabalho e da Segurança Social intervenha através dos seus organismos regionais, com o objectivo de pôr fim a este inaudito desmando.
Tudo isto acontece, num momento em que o Governo e as entidades patronais tentam impor aos trabalhadores uma revisão do Código do Trabalho, que consagre na lei o roubo de direitos conquistados por gerações de trabalhadores em corajosas e persistentes lutas. A Administração da Termalistur e o patronato, ambicionam ficar de mãos livres para cometerem todos os atentados e arbitrariedades à dignidade e aos direitos de quem trabalha. A luta dos trabalhadores e do PCP não lho vão permitir.
S. Pedro do Sul, 8 de Junho de 2008
A Comissão Inter-Concelhia de Lafões do PCP