Edgar Silva afirmou esta sexta-feira, num jantar em Mangualde com mais de centena e meia de apoiantes, que «… estamos num tempo de um tempo novo. Estamos num tempo novo onde o povo português vive um novo tempo de esperança e de confiança.»
Na mesa além do mandatário distrital, José Pessoa, dirigentes nacionais do PCP, membros da DOR de Viseu e da Comissão Concelhia de Mangualde.
José Pessoa na sua intervenção, depois de fazer um retrato desenvolvido da situação económica e social do distrito de Viseu e de abordar alguns tópicos da cultura, destacou a biografia do candidato.
Seguiu-se Edgar Silva que começou por salientar as carências das populações e as suas lutas em defesa dos serviços públicos no distrito de Viseu. Ao analisar a nova realidade política saída das eleições para a Assembleia da República de 4 de Outubro referiu que a «direita está raivosa, está rancorosa» por causa da sua derrota eleitoral. E que a direita quer fazer das eleições para Presidente da República como se fosse a segunda volta das eleições legislativas e a «hora da vingança».
A propósito das eleições presidenciais sublinhou que o candidato da direita, Marcelo Rebelo de Sousa, já por aí anda há muitos anos e que sendo «o sucessor natural de Cavaco Silva, possa ser o entrave, uma força de bloqueio, para travar as medidas mais progressistas, mais avançadas e que vão de encontro às justas reivindicações às lutas do povo e dos trabalhadores.»
Mais adiante o candidato chamou a atenção que «a 24 de Janeiro não podemos permitir que se feche a porta de esperança que agora se abriu». E que quem está mais bem posicionado para atingir esse objectivo é a sua candidatura. Porque empenhada em cumprir e fazer cumprir a Constituição da República Portuguesa e defender os valores de Abril.
Elogiando a capacidade de lucidez do povo português, Edgar Silva concluiu com o apelo para que «em cada aldeia, em cada freguesia, em cada concelho, em cada cidade, em cada um dos lugares da nossa vizinhança, na nossa casa, na nossa família, no nosso local de trabalho, onde a gente vai estar, que cada um assuma a tarefa de trazer mais homens e mais mulheres ao voto para que votem e votem bem.». E que a 24 de Janeiro «nem que chovam canivetes» que nenhum voto fique em casa.