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Categoria: Comissão Concelhia de Viseu

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No dia 22 de Outubro de 2018, o Presidente da Câmara Municipal de Viseu anunciou, através da comunicação social, que a Mata do Fontelo, interditada dias antes a pretexto das consequências da passagem da tempestade Leslie “iria ser aberta ainda durante essa semana”.

Passaram desde o anúncio, 2 meses e 21 dias e a Mata do Fontelo continua interditada ao público, apresentando um cenário caótico, de destruição, lixo, desprezo e falta de respeito pelo património natural e pelos direitos dos utilizadores daquele pulmão da cidade, que deviam fazer corar de vergonha o Presidente da Câmara e o Executivo Municipal.

Enaltecido como “sala de visitas por excelência”, “jóia rara da natureza”, “parque de lazer de nobres e prelados distintos”, “futuro parque botânico”, palco da apresentação da recandidatura de Almeida Henriques em 2017, primeira medida do “Viseu 2021”, programa do PSD ao Município,  a Mata do Fontelo apresenta-se hoje como um verdadeiro campo de batalha, mutilado e destruído, imagem impressiva de uma gestão municipal que privilegia a “política espectáculo”, as festas vínico/gastronómica de projecção mediática, o anúncio enganoso, em detrimento da obrigatória acção no terreno, voltada para a resolução dos problemas que afligem as populações, que uma vez resolvidos são elementos decisivos para o bem-estar e a elevação da qualidade de vida dos munícipes.

Quase 90 dias não foram suficientes para remover entulhos, cortar árvores caídas e sinalizar e abater outras fragilizadas, abrir a Mata do Fontelo à fruição de todos os que procuram aquele espaço telúrico para correr, descontrair, arejar, praticar desporto ou simplesmente passear.

Não há nenhuma razão plausível para manter a Mata do Fontelo no estado em que se encontra. Uma Câmara perita em “furar” concursos públicos impugnados, também não pode invocar o argumento dos “prazos legais” na putativa adjudicação das acções de limpeza, para justificar o estado de incúria em que se encontra toda a Mata e jardins do Fontelo. A reconhecida capacidade e competência dos jardineiros municipais, de que fala o Presidente quando lhe convém, teriam reposto a funcionalidade do espaço em poucos dias.

A inércia da Câmara na resposta à situação da Mata do Fontelo só pode, com propriedade, atribuir-se  à incompetência da gestão municipal.

Razão pela qual o PCP lança e apela a todos os cidadãos que subscrevam a Petição Pública “Pela limpeza, abertura e requalificação urgente da Mata do Fontelo”.

Viseu, 10/01/2018.

O Gabinete de Imprensa da Comissão Concelhia de Viseu do PCP

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