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Categoria: Notícias

No passado dia 29 de Dezembro, coube à cidade de Viseu receber no seu Centro Histórico, o Candidato à Presidência da República Francisco Lopes, numa jornada em “Apoio do Comércio Tradicional”, memorável pela mobilização, pela animação e alegria que envolveram a iniciativa, pela receptividade e estímulo das pessoas ao candidato.

Cerca das 17 horas, chegou Francisco Lopes e pôs-se em marcha o desfile integrado por cerca de cem apoiantes. À frente seguia uma dezena de jovens da Associação Cultural de Ferreiros de Avões, com seus bombos e caixas de percussão, marcando o ritmo e desafiando a curiosidade dos transeuntes.

Logo no Rossio, na Feira das Barraquinhas de Natal, ficou claro que o candidato gozava ali da admiração e apoio de muitos dos presentes. Um homem ainda jovem, abeirou-se de Francisco Lopes para lhe comunicar que “gostava muito de o ouvir e que podia contar com o seu voto”. Um pouco mais à frente, um comerciante desesperado dizia ao candidato “o Senhor é o único que nos pode salvar” e dito isto apressou-se a apresentar “um colega”, que enfatizou a opinião do companheiro e acrescentou: “isto só está mau mas é para quem trabalha e o Senhor é que está do lado de quem trabalha, mais nenhum.” 

E foi entre a cordialidade e as demonstrações de afecto que decorreu a “volta” do candidato por todas as “barraquinhas” do Rossio.

Já na Rua Formosa, Francisco Lopes fez questão de entrar em vários estabelecimentos comerciais para entregar o seu desdobrável, deixar votos de um ano de 2011 melhor e ouvir as queixas generalizadas dos comerciantes em relação ao negócio e à situação em que se encontra a economia e o país. Ocasião para Francisco Lopes lembrar as responsabilidades dos outros candidatos na situação que vivemos, eles que nos últimos 35 anos foram protagonistas, colaboradores ou apoiantes das políticas de direita que levaram à destruição o nosso aparelho produtivo, a nossa agricultura, as nossas pescas.


A meio da Rua Formosa calaram-se os bombos, numa pausa merecida, imposta pela necessidade de Francisco Lopes falar à muita comunicação social presente. À pergunta sacramental de um jornalista de “como se sentia no cavaquistão”, Francisco Lopes respondeu, dizendo que “não sentiu qualquer hostilidade, bem pelo contrário”, a “receptividade das pessoas não podia ser melhor”.

E continuou assim a visita pelas míticas Rua Direita, Rua do Comércio, Rua da Paz, entre dois denominadores comuns: a simpatia e apoiou das pessoas ao candidato Francisco Lopes  e o desânimo dos comerciantes com as vendas e a política do governo.

Chegados à Rua da Paz, esperavam Francisco Lopes à porta da renovada sede da Associação Comercial do Distrito de Viseu os seus directores, que tinham aceite o pedido do candidato para uma reunião.

Antes de subir para o encontro com a Associação de Comerciantes, Francisco Lopes dirigiu algumas palavras de estímulo aos muitos apoiantes que com ele tinham feito o trajecto de visita e apoio ao comércio tradicional de Viseu, desejando-lhes um bom ano e força para que continuem a batalha de esclarecimento e mobilização até ao dia 23 de Janeiro. Na resposta ouviu-se um grito uníssono que traduziu um incentivo e uma constatação: “Francisco Avança, com Toda a Confiança”.

Recebidos na Sala da Direcção da Associação dos Comerciantes, a delegação que acompanhou Francisco Lopes pôde ouvir com regozijo, palavras de sincero agradecimento ao PCP e ao seu Grupo Parlamentar na Assembleia da República, pelo papel único que têm desempenhado na defesa de medidas que protejam o comércio tradicional. Gaulter Mirandez, Presidente da Associação, afirmou mesmo que os únicos deputados que conhecem os problemas do sector e os acompanham com sincero interesse são os do PCP. Referindo de seguida, a necessidade de se olhar para o futuro e não falar mais do passado, no que toca ao papel nefasto da proliferação das grandes superfícies e da liberalização dos horários dos estabelecimentos comerciais, no declínio e ruína do comércio tradicional.

Na sua intervenção, Francisco Lopes agradeceu a disponibilidade demonstrada pela Direcção da Associação para receber o candidato e lembrou as propostas do PCP para pôr Portugal a produzir, bem como a responsabilidade do PS, PSD e CDS-PP e dos outros candidatos, na situação que Portugal vive. Sem produção nacional, enfatizou, o país está condenado à regressão económica e social. Pegando nas palavras de Gaulter Mirandez, Francisco Lopes concordou em não se ficar amarrado ao passado quando se prepara o futuro, mas sublinhou a necessidade de não se esquecer o passado quando se quer compreender o presente. 

Terminou da melhor maneira esta iniciativa de pré-campanha, que trouxe a Viseu Francisco Lopes, que representa a única candidatura patriótica e de esquerda, vinculada aos valores de Abril, a uma democracia política, económica, social e cultural, a um Portugal soberano e independente.

 VISEU

 Viseu, 4/01/2011